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Senado ouve trabalhadores sobre isenção do imposto de renda até r$ 5 mil

Trabalhadores de diversos setores expressaram seus pontos de vista sobre o projeto de lei que visa isentar do Imposto de Renda (IR) aqueles que ganham até R$ 5 mil por mês. A discussão ocorreu em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado,

© Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Trabalhadores de diversos setores expressaram seus pontos de vista sobre o projeto de lei que visa isentar do Imposto de Renda (IR) aqueles que ganham até R$ 5 mil por mês. A discussão ocorreu em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, na quinta-feira (16).

O projeto, já aprovado na Câmara dos Deputados, propõe que a perda de receita seja compensada através da instituição de um patamar mínimo de imposto para contribuintes com rendimento tributável acima de R$ 600 mil por ano.

No formato atual, o projeto estabelece uma alíquota de 10% do IR, que poderá atingir aproximadamente 141,4 mil contribuintes de alta renda. Atualmente, esse grupo recolhe, em média, uma alíquota de 2,5% de IR sobre seus rendimentos totais.

O texto também prevê uma redução gradual para os rendimentos acima de R$ 5 mil mensais até o valor de R$ 7.350. Para quem recebe acima desse valor, não há mudanças previstas.

Durante a audiência, o comerciário Tiago Bitencourt Neves argumentou que a atualização da tabela do Imposto de Renda é uma questão de justiça social. Para ele, a progressividade tributária é uma proposta de país que visa taxar o luxo, e não bens essenciais, além de cobrar de setores como bancos e jogos de azar.

Jadiel de Araujo Santos, trabalhador do setor de serviços, destacou a oportunidade dos parlamentares em fazer uma “correção histórica” de uma tabela defasada, que onera trabalhadores que pagam mais do que deveriam. Ele acredita que a medida devolverá dignidade e poder de compra às famílias, impulsionando a economia.

Juliano Rodrigues Braga, do setor financeiro, mencionou que a isenção do IR representaria um impacto significativo em seu orçamento, cerca de R$ 2,5 mil por ano, valor que ajudaria a cobrir despesas essenciais.

Silvia Letícia Alves Mattar, gerente de um posto de combustíveis, relatou que a isenção representaria um retorno de aproximadamente R$ 200 por mês, equivalente a um “14º salário” no bolso, aumentando o poder de compra.

Zacarias Assunção, trabalhador do setor de alimentação, criticou a injustiça de quem ganha pouco pagar mais impostos do que quem ganha mais. Claudionor Vieira do Nascimento, metalúrgico, informou que 68% dos trabalhadores de sua categoria na região do ABC deixarão de pagar ou terão o pagamento reduzido de IR.

Willian Ferreira Da Silva, frentista, defendeu a redução da jornada de trabalho, além da isenção, como forma de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. José Evandro Alves da Silva, do setor químico, incentivou a sociedade a se mobilizar para garantir essas conquistas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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