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Pgr pede aprofundamento de investigação sobre bolsonaro e a polícia federal

O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, requisitou nesta quarta-feira a reabertura do inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de interferência na Polícia Federal durante seu mandato. A solicitação visa aprofundar as apurações e verificar possíveis conexões com o caso da chamada

Raul Holderf Nascimento

O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, requisitou nesta quarta-feira a reabertura do inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de interferência na Polícia Federal durante seu mandato. A solicitação visa aprofundar as apurações e verificar possíveis conexões com o caso da chamada “Abin Paralela”.

A investigação, inicialmente instaurada em 2020 após declarações do então ministro da Justiça, Sergio Moro, encontrava-se em compasso de espera desde maio de 2024, aguardando manifestação da PGR sobre um pedido de arquivamento proposto pela gestão anterior. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o relator do caso.

Gonet busca que a Polícia Federal realize uma nova análise dos elementos já coletados, com foco em identificar possíveis ligações com a investigação sobre a suposta estrutura de espionagem ilegal montada durante o governo Bolsonaro, conhecida como “Abin Paralela”.

O objetivo central, segundo a PGR, é verificar se houve tentativas de acesso indevido a informações sigilosas ou interferência em investigações que pudessem envolver o ex-presidente, seus familiares e aliados políticos.

Em junho, a Polícia Federal indicou a participação de Bolsonaro em um esquema de espionagem ilegal dentro da Abin. Contudo, ele não foi formalmente indiciado naquele momento, uma vez que já responde por crime de organização criminosa em outro processo, relacionado a uma suposta trama golpista. Após condenação no STF no mês anterior, a PGR agora avalia se oferecerá denúncia contra Bolsonaro e os 36 indiciados no caso da Abin.

O inquérito teve origem nas acusações de Moro em abril de 2020, quando deixou o Ministério da Justiça alegando que Bolsonaro buscava interferir politicamente na PF. A investigação foi aberta tanto contra Bolsonaro, por possível interferência, quanto contra Moro, por eventual denunciação caluniosa. Em 2022, a PF concluiu que não houve crime e a então vice-procuradora Lindôra Araújo, durante a gestão de Augusto Aras, solicitou o arquivamento do caso.

A atual gestão da PGR, sob o comando de Gonet, reverte essa posição. De acordo com o procurador-geral, as declarações de Moro sugerem que a substituição na direção da PF pode ter sido motivada pelo interesse de Bolsonaro em obter acesso a informações privilegiadas.

“É imprescindível, portanto, que se verifique com maior amplitude se efetivamente houve interferências ou tentativas de interferências nas investigações apontadas nos diálogos e no depoimento do ex-Ministro, mediante o uso da estrutura do Estado e a obtenção clandestina de dados sensíveis”, afirmou Gonet.

A decisão final sobre a reabertura formal do inquérito caberá ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Fonte: www.conexaopolitica.com.br

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