O governo do ex-presidente Donald Trump teria alterado a missão militar dos Estados Unidos no Caribe, direcionando-a para a remoção forçada de Nicolás Maduro do poder na Venezuela, de acordo com fontes da oposição venezuelana e analistas. A operação, que começou oficialmente como uma ofensiva contra o tráfico de drogas, evoluiu para uma estratégia de pressão psicológica e tática sobre o regime chavista.
O envio de navios de guerra, caças e tropas especiais representaria a maior demonstração de força militar dos EUA na costa venezuelana em mais de 30 anos. A nova abordagem envolveria a captura de Maduro, “vivo ou morto”, segundo declarações de Vanessa Neumann, empresária do setor de defesa e ex-representante da oposição com ligações em Washington.
A estratégia, segundo fontes, visava forçar renúncias ou entregas negociadas, sob a ameaça de ações militares precisas. Trump teria demonstrado foco em resultados práticos, evitando discussões sobre a oposição venezuelana. Um ex-integrante da Casa Branca afirma que Trump é um “tático” e que a operação se adapta conforme as oportunidades.
Imagens de aeronaves militares americanas sobrevoando áreas próximas à Venezuela teriam circulado amplamente nas redes sociais, como parte de uma operação coordenada para desestabilizar o regime de Maduro. Analistas interpretam essa ação como uma forma de guerra informacional para aumentar a tensão dentro do governo venezuelano.
Em resposta à crescente pressão, líderes do regime venezuelano teriam adotado medidas de segurança, como trocar aparelhos celulares, alterar rotas noturnas e substituir seguranças cubanos por agentes de Havana. Maduro, por sua vez, ordenou exercícios militares em todo o país e intensificou suas aparições públicas com discursos nacionalistas.
Apesar da demonstração de força, empresários próximos ao regime descrevem um ambiente de paranoia e uma busca por traidores dentro das Forças Armadas e da polícia. Um general venezuelano confirmou que membros do governo se revezam entre cidades para evitar o rastreamento.
Embora Maduro conte com o apoio de aproximadamente um milhão de milicianos armados, as Forças Armadas venezuelanas estariam em condições precárias, com equipamentos obsoletos e falta de manutenção. Enquanto aliados do governo afirmam que o núcleo do regime permanece coeso, membros da oposição acreditam que parte da cúpula considera entregar Maduro e negociar uma transição.
Maria Corina Machado, líder da oposição, é vista como uma possível figura de transição caso a queda de Maduro se concretize. Empresários americanos com interesses na Venezuela expressam preocupações sobre um possível colapso do país sem um plano de transição claro, comparando a situação com a da Líbia ou do Iraque após intervenções ocidentais.
A oposição, no entanto, argumenta que a Venezuela possui maior coesão social e institucional do que os exemplos citados, minimizando o risco de um conflito prolongado. Manter tropas em estado de prontidão no Caribe representa custos e riscos logísticos, especialmente durante a temporada de furacões.
Fonte: www.conexaopolitica.com.br

