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Ministro do stf determina bloqueio milionário de sindicato

Uma decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), resultou no bloqueio de R$ 389.490.908,91 em bens e valores pertencentes ao Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Sindnapi). A medida está inserida no contexto da Operação Sem Desconto, que investiga supostos desvios em

Raul Holderf Nascimento

Uma decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), resultou no bloqueio de R$ 389.490.908,91 em bens e valores pertencentes ao Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Sindnapi). A medida está inserida no contexto da Operação Sem Desconto, que investiga supostos desvios em benefícios do INSS ocorridos entre 2021 e janeiro de 2025, através de acordos sob suspeita.

A ordem de bloqueio foi emitida em 6 de outubro e tem como alvos principais os dirigentes João Batista Inocentini, Milton Baptista de Souza Filho (atual presidente do Sindnapi), Luiz Antonio Adriano da Silva, Anisio Ferreira de Sousa e Carlos Cavalcante de Lacerda. José Ferreira da Silva, vice-presidente da entidade e irmão do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não figura entre os investigados.

De acordo com o ministro Mendonça, os indivíduos alvos da operação demonstraram “relevante participação nos ilícitos” que estão sendo apurados pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações apontam para um esquema de descontos considerados indevidos em benefícios previdenciários, seguido da ocultação e lavagem dos recursos através de empresas e pessoas associadas ao sindicato.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou apoio ao bloqueio dos bens, argumentando que tal medida é essencial para proteger os cofres públicos e impedir que os valores supostamente desviados permaneçam sob o controle dos suspeitos. Em sua manifestação, a PGR defendeu que “as medidas cautelares patrimoniais constituem instrumentos relevantes no combate à criminalidade que corrói o patrimônio público, representando um mecanismo de proteção da Fazenda Pública”.

Em resposta às acusações, o Sindnapi divulgou um comunicado afirmando que “não deve nada” e que está cooperando integralmente com todas as investigações, colocando à disposição das autoridades todos os documentos e informações necessárias para esclarecer os fatos.

A entidade também se manifestou sobre o silêncio de seu presidente, Milton Baptista, durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, ocorrido em 9 de outubro. Segundo o Sindnapi, a decisão de Milton Baptista em permanecer em silêncio foi uma estratégia jurídica orientada por seus advogados, e que essa postura “não significa omissão”, mas sim respeito ao rito legal.

Fonte: www.conexaopolitica.com.br

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