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Lula lança estratégia para atrair classe média com crédito e benefícios

O governo federal intensificou suas ações direcionadas à classe média, um segmento da população considerado crucial, especialmente devido a um índice considerável de desaprovação ao governo atual. As medidas implementadas englobam desde a expansão das linhas de crédito e reformulação de programas habitacionais até iniciativas

Raul Holderf Nascimento

O governo federal intensificou suas ações direcionadas à classe média, um segmento da população considerado crucial, especialmente devido a um índice considerável de desaprovação ao governo atual. As medidas implementadas englobam desde a expansão das linhas de crédito e reformulação de programas habitacionais até iniciativas que visam diminuir o custo de vida para essa parcela da população. Um dos destaques é o novo modelo de crédito imobiliário, lançado em outubro.

Dentro do plano habitacional, foi estabelecida uma nova linha de financiamento para imóveis de até R$ 2,25 milhões, com taxas de juros limitadas a 12% ao ano. Essa linha é destinada a famílias com renda mensal entre R$ 12 mil e R$ 20 mil. Outra ação relevante é o programa Reforma Casa Brasil, que disponibilizará R$ 40 bilhões em crédito para reformas residenciais, reservando R$ 10 bilhões especificamente para famílias com renda superior a R$ 9.600.

A definição de classe média utilizada pelo governo se baseia na Renda Domiciliar Total, que inclui salários, aposentadorias, rendimentos de aluguel e outras fontes de renda. De acordo com a classificação da Tendências Consultoria, a classe média se divide em classe C (renda entre R$ 3.400 e R$ 8.100) e classe B (renda entre R$ 8.100 e R$ 25.200). Acima desse patamar está a classe A, enquanto as classes D e E possuem renda inferior a R$ 3.400.

O presidente Lula, mesmo expressando críticas anteriores à classe média, tem demonstrado esforços para regulamentar o conceito. Ele chegou a declarar que “quem ganha até R$ 5.000 não pode ser chamado de classe média”, enfatizando que, com despesas como aluguel e filhos na escola, essa faixa da população enfrenta dificuldades financeiras. Essa postura reforça a estratégia do governo de ampliar o alcance das políticas públicas para um público que, embora não seja considerado de baixa renda, também não encontra suporte nos programas sociais tradicionais.

Entre os novos programas lançados ou em fase de implementação em 2025, destacam-se:

Crédito do Trabalhador: Programa de crédito consignado para trabalhadores do setor privado, oferecendo juros reduzidos e operado por meio da carteira digital do governo federal. A iniciativa é vista como um passo importante para a inclusão financeira da população economicamente ativa.

Isenção do Imposto de Renda: Projeto de lei em tramitação propõe isenção total para quem recebe até R$ 5.000 mensais, cumprindo uma promessa de campanha. A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e aguarda votação no Senado para entrar em vigor em 2026.

Minha Casa, Minha Vida (faixa intermediária): Regulamentação da nova modalidade do programa habitacional, destinada a famílias com renda de até R$ 12.000. As operações já foram iniciadas pela Caixa Econômica Federal, com taxas de juros fixadas em 10% ao ano.

Agora Tem Especialistas: A iniciativa busca reduzir as filas de espera por atendimento com especialistas no SUS, por meio do credenciamento de clínicas privadas em troca de abatimento de dívidas fiscais. Essa medida deve beneficiar a classe média, que utiliza o SUS principalmente para procedimentos de maior complexidade, mesmo possuindo planos de saúde.

Crédito para motociclistas de aplicativos: Em fase de estudo, o programa pretende oferecer financiamento subsidiado para entregadores de aplicativos adquirirem motos novas. A proposta visa um público considerado de renda média-baixa e com acesso limitado ao sistema financeiro tradicional.

Fonte: www.conexaopolitica.com.br

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