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Lula convoca reunião ministerial para articular resposta a Trump na ONU

Encontros com Modi, Xi, Putin e Macron reforçam papel do Brasil como articulador de uma frente contra o protecionismo de Trump e ampliam cooperação em

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião ministerial ampliada para a próxima terça-feira (26), em Brasília, com o objetivo de preparar uma resposta unificada às recentes medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.

Entre as ações do norte-americano estão tarifas contra produtos brasileiros, críticas ao sistema de pagamentos Pix, sanções a ministros do STF e ameaça de retaliação a bancos nacionais.

Diplomacia em movimento

Nas últimas semanas, Lula intensificou sua agenda internacional em busca de apoio. Conversou com Narendra Modi (Índia), Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rússia) e Emmanuel Macron (França), todos tratados como peças-chave na reação ao avanço protecionista de Trump.

Com Modi, destacou a necessidade de uma frente contra as tarifas dos EUA e a ampliação do comércio bilateral, além de cooperação em pagamentos digitais. Já com Xi, reforçou o papel dos Brics e do G20 na defesa do multilateralismo. Com Macron, voltou a defender a assinatura do acordo União Europeia-Mercosul e ampliou a agenda para cooperação em defesa.

A conversa com Putin teve um caráter ainda mais estratégico. O líder russo ligou para Lula — e não o contrário — para compartilhar detalhes de seu encontro recente com Trump. O diálogo, que durou meia hora, reforçou o papel do Brasil como confidente estratégico da Rússia. Moscou passou a enxergar Brasília não apenas como parceiro de Brics, mas como ator indispensável em negociações de alto risco com Washington.

Cooperação ampliada

Além da frente política, as conversas serviram para aprofundar parcerias bilaterais em áreas como petróleo e gás, saúde, economia digital e satélites.

Brasil no centro do tabuleiro

A rodada de contatos e uma eventual resposta coordenada de Brasil, Índia, China e Rússia na Assembleia Geral da ONU sinalizam um efeito inesperado das investidas de Trump: a aproximação ainda maior dos países do Brics, justamente a aliança que o presidente norte-americano tenta enfraquecer.

Lula pretende aproveitar a reunião ministerial para alinhar a estratégia do governo e consolidar metas externas, incluindo acordos bilaterais e em bloco, além de reafirmar o Brasil como liderança no chamado Sul Global.


Fonte: Notícias UOL

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