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Dívida pública federal tem leve queda em setembro, mas ultrapassa r$ 8 trilhões

A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou uma leve diminuição em setembro, influenciada pelo vencimento de títulos indexados aos juros. Dados divulgados pelo Tesouro Nacional revelam que a DPF recuou 0,28%, passando de R$ 8,145 trilhões em agosto para R$ 8,122 trilhões no mês seguinte. Apesar

© José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou uma leve diminuição em setembro, influenciada pelo vencimento de títulos indexados aos juros. Dados divulgados pelo Tesouro Nacional revelam que a DPF recuou 0,28%, passando de R$ 8,145 trilhões em agosto para R$ 8,122 trilhões no mês seguinte.

Apesar da queda, o mês de setembro marcou um novo patamar para a dívida, superando pela primeira vez a marca de R$ 8 trilhões. O Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado em setembro, projeta que o estoque da DPF pode alcançar entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões até o final de 2025.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), composta por títulos, também registrou um declínio de 0,31%, atingindo R$ 7,82 trilhões em setembro, ante R$ 7,845 trilhões em agosto. No período, o Tesouro Nacional resgatou R$ 100,06 bilhões a mais em títulos do que emitiu, especialmente em papéis atrelados à taxa Selic. Esse efeito foi atenuado pela apropriação de R$ 75,77 bilhões em juros.

A apropriação de juros é o mecanismo pelo qual o governo reconhece mensalmente a correção dos juros incidentes sobre os títulos, incorporando o valor ao montante da dívida pública. A taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, exerce pressão sobre o endividamento do governo por meio desse processo.

Em setembro, o Tesouro emitiu R$ 157,298 bilhões em títulos da DPMFi. No entanto, devido ao alto volume de vencimentos, os resgates superaram as emissões, totalizando R$ 257,354 bilhões.

Em contrapartida, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) apresentou um aumento de 0,43%, passando de R$ 300,23 bilhões em agosto para R$ 301,53 bilhões em setembro. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pela desvalorização de 1,99% do dólar no período.

O “colchão” da dívida pública, a reserva financeira utilizada em momentos de turbulência ou concentração de vencimentos, voltou a diminuir em setembro, passando de R$ 1,13 trilhão em agosto para R$ 1,03 trilhão. Segundo o Tesouro Nacional, o resgate líquido (resgates menos emissões) foi o principal fator para essa redução.

Atualmente, o colchão é suficiente para cobrir 9,33 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, estão previstos vencimentos de R$ 1,482 trilhão em títulos federais.

Quanto à composição da DPF, houve variações de agosto para setembro, com destaque para: títulos vinculados à Selic (de 49,29% para 47,47%), títulos corrigidos pela inflação (de 26,10% para 26,81%), títulos prefixados (de 20,95% para 22,02%) e títulos vinculados ao câmbio (de 3,67% para 3,70%).

O prazo médio da DPF aumentou de 4,09 para 4,16 anos, indicando o tempo médio que o governo leva para refinanciar a dívida pública. Prazos mais longos refletem maior confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar seus compromissos.

A composição dos detentores da Dívida Pública Federal interna é formada por instituições financeiras (32,53%), fundos de pensão (23,07%), fundos de investimentos (20,87%), não-residentes (10,19%) e demais grupos (13,3%). A participação de não-residentes (estrangeiros) subiu em relação a agosto, quando estava em 9,83%.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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