O Brasil acaba de solicitar formalmente à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e à Organização Mundial da Saúde (OMS) a certificação de eliminação da transmissão vertical do HIV, ou seja, da transmissão do vírus de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Esse é um marco histórico na saúde pública brasileira. Segundo o Ministério da Saúde, o país conseguiu alcançar as metas técnicas exigidas, como taxa inferior a 2% de transmissão e ampla cobertura de pré-natal e tratamento adequado para gestantes soropositivas.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que esse pedido simboliza o esforço de décadas do SUS em garantir acesso universal a diagnósticos, medicamentos e acompanhamento materno-infantil.
Além do HIV, o Brasil também busca o reconhecimento internacional pela eliminação da sífilis congênita, reforçando seu papel de liderança na área.
Por que isso importa?
A conquista fortalece a imagem do Brasil no combate ao HIV/AIDS e abre caminhos para políticas ainda mais inclusivas e efetivas.
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