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Trabalhador por aplicativo ganha mais, enfrenta jornadas mais extensas

Em 2024, trabalhadores que utilizam aplicativos como principal fonte de renda registraram um rendimento médio mensal de R$ 2.996. Este valor representa um acréscimo de 4,2% em comparação com os R$ 2.875 auferidos por trabalhadores que não utilizam plataformas digitais. Apesar do rendimento superior, dados

© Paulo Pinto/Agência Brasil

Em 2024, trabalhadores que utilizam aplicativos como principal fonte de renda registraram um rendimento médio mensal de R$ 2.996. Este valor representa um acréscimo de 4,2% em comparação com os R$ 2.875 auferidos por trabalhadores que não utilizam plataformas digitais. Apesar do rendimento superior, dados revelam que essa vantagem já foi maior, com uma diferença de 9,4% em 2022.

Apesar dos ganhos ligeiramente maiores, o levantamento do IBGE aponta que esses trabalhadores enfrentam jornadas de trabalho mais longas. Em média, os “plataformizados” dedicam 44,8 horas semanais ao trabalho, enquanto os demais trabalhadores registram uma média de 39,3 horas.

A pesquisa revela que, apesar da renda mensal mais alta, o valor da hora trabalhada para quem atua por aplicativos é inferior. Os trabalhadores de aplicativo recebem R$ 15,4 por hora, um valor 8,3% menor que os R$ 16,8 pagos aos trabalhadores que não utilizam plataformas.

O estudo analisou dados de pessoas com 14 anos ou mais que utilizam aplicativos de táxi, transporte particular de passageiros, entrega de comida e produtos, além de serviços gerais e profissionais, como designers e telemedicina. Foram identificados 1,7 milhão de trabalhadores que se encaixam nesse perfil.

A pesquisa também analisou os rendimentos por nível de escolaridade. Em todos os segmentos com escolaridade abaixo do ensino superior, os trabalhadores de aplicativo apresentaram rendimentos superiores aos demais. Aqueles com ensino fundamental completo e médio incompleto, por exemplo, recebiam 50% a mais que a média nacional. No entanto, entre aqueles com nível superior, os plataformizados ganhavam 29,8% menos (R$ 4.263) do que os não plataformizados (R$ 6.072).

O levantamento também aponta para uma maior informalidade entre os trabalhadores de aplicativo. Enquanto 43,8% dos trabalhadores ocupados estão na informalidade, essa proporção sobe para 71,7% entre os plataformizados. Além disso, apenas 35,9% dos trabalhadores de aplicativo contribuem para a previdência, em comparação com 61,9% dos demais trabalhadores.

Analisando especificamente os motoristas, o rendimento médio mensal dos motoristas de aplicativo (R$ 2.766) superou em R$ 341 o dos não plataformizados (R$ 2.425). No entanto, os motoristas de aplicativo trabalham, em média, cinco horas a mais por semana. Uma situação semelhante foi observada entre os motociclistas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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