Um diplomata dos Estados Unidos perdeu o emprego após omitir um relacionamento com uma cidadã chinesa, filha de um membro do Partido Comunista da China (PCCH). A Casa Branca confirmou a demissão, justificando a medida como uma resposta a potenciais riscos à segurança nacional.
A relação, que se iniciou em 2024, não foi reportada às autoridades americanas, contrariando os protocolos internos de segurança. Apesar do relacionamento ter ocorrido antes da formalização de uma norma específica, a administração americana considerou que o diplomata tinha a obrigação de informar sobre seu envolvimento.
A decisão de demitir o diplomata se baseia em uma política implementada no final de 2024, que proíbe funcionários do governo dos EUA de manterem relacionamentos românticos ou sexuais com cidadãos chineses.
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Thomas Pigott, a conduta do diplomata representou uma violação direta dos princípios de segurança nacional. “Manteremos uma política de tolerância zero para qualquer funcionário que seja pego comprometendo a segurança nacional do nosso país”, declarou Pigott.
O caso surge em um momento de acentuada tensão diplomática entre Washington e Pequim, com divergências significativas em questões como espionagem, vigilância tecnológica e a busca por influência global.
Questionado sobre o caso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, evitou comentar diretamente a demissão. Contudo, ele criticou indiretamente a política adotada pelo governo americano. “Este é um assunto interno dos Estados Unidos e não comentaremos sobre ele, mas nos opomos ao uso de linhas ideológicas e difamações maliciosas contra a China”, afirmou Jiakun durante uma coletiva de imprensa.
Fonte: www.conexaopolitica.com.br
