Aquela história das gotinhas que a gente conhece desde os tempos de criança? Pois é, acabou! A tradicional vacina oral contra a poliomielite, que já estava no calendário de vacinação, deu tchauzinho para dar lugar à nova queridinha: a vacina injetável (VIP). E quem entra nessa nova fase são as crianças de 2, 4 e 6 meses, com direito a reforço aos 15 meses. Tudo isso para garantir que a poliomielite fique bem longe por aqui!
Essa mudança veio com o carimbo de “segurança em primeiro lugar” e foi aprovada com base em pesquisas e orientações da galera mais entendida, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina oral (VOP), que usa o vírus enfraquecido, pode trazer alguns problemas quando as condições sanitárias não são as melhores, e a última coisa que queremos é correr o risco de um surto por conta de uma vacina. Então, a solução foi trocar as gotinhas pela agulha, que promete ser mais eficaz e segura.
A nova versão da vacina injetável já estava no esquema para crianças de 2, 4 e 6 meses, mas agora também vai fazer parte do reforço aos 15 meses. E, como se isso não fosse o suficiente, a segunda dose de reforço aos 4 anos foi riscada do calendário, porque com esse novo esquema, com quatro doses (2, 4, 6 meses e 15 meses), a imunização tá mais que garantida!
Mas calma, a vacina oral não vai ser esquecida por completo. Em casos de surtos, como o que rolou em Gaza no ano passado (primeiro caso de pólio por lá em 25 anos), a VOP pode ser usada, mas só nessas situações de emergência mesmo.
A mudança vem num momento crucial, já que o Brasil estava com uma queda nas coberturas vacinais. Em 2022, a gente ficou com só 77,19% da população vacinada, muito abaixo da meta de 95% que as autoridades querem. E olha que desde 1989 o Brasil não tem um caso de poliomielite registrado, mas a vigilância nunca pode relaxar!
Ah, e não podemos esquecer: o Brasil tem um dos calendários de vacinação mais completos do mundo, com 19 vacinas essenciais, além da poliomielite. Sarampo, rubéola, tétano, coqueluche e muitas outras estão na lista de proteção do povo brasileiro. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é o responsável por fazer essa máquina de vacinação funcionar.
Com tantos fake news por aí, a vacinação é mais importante do que nunca. Não é só um jeitinho de evitar doenças do passado, mas também de proteger as futuras gerações. E com essa mudança no esquema contra a pólio, o Brasil tá mais preparado do que nunca para garantir que as novas gerações cresçam com saúde e livre das doenças que já nos ameaçaram no passado.
Por: Farofa News Nanuque.com onde a saúde pública também é tratada com bom humor (mas com responsabilidade, claro!).